quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Viagem ABC (Argentina-Brasil-Chile)

No dia 25 de dezembro de 2017 iniciamos o percurso daquela que se tornaria a maior aventura de nossas vidas. Uma viagem internacional por si só já é emocionante. Mas percorrer quase 9 mil quilômetros de carro conhecendo novas culturas, paisagens surreais e viver momentos inesquecíveis ao lado da família é uma experiência única. 


O sonho de ir até o Atacama de carro era do Antônio e, após irmos até o Uruguai em novembro de 2016 e descobrirmos que não é tão complicado sair do país de carro com a família à bordo, resolvemos investir nesse sonho...

Decisão tomada, chegou a hora de planejar a viagem. E para que ela ocorresse sem nenhum imprevisto e sem pesar no orçamento, começamos a nos organizar quase um ano antes. Fizemos lista do que precisaríamos comprar, onde comprar, quanto poupar, documentação a ser providenciada, revisão e itens para o carro, etc.
Entre anotações, roteiro e a viagem propriamente dita, foram vários dias em frente ao computador lendo blogs, matérias em sites e revistas sobre a viagem, sites de compras, GOOGLE Maps e YOUTUBE. Além de percorrer lojas físicas em outras cidades, supermercados e livrarias...  Nada podia dar errado. Afinal, estaríamos sozinhos a muitos quilômetros de casa...

Nos dias que antecederam a viagem, começamos a repassar todos os itens da lista que foi crescendo ao longo do planejamento e conferindo que não havíamos deixado nada para trás. Assim, na véspera da viagem e sob uma chuva torrencial, enchemos nosso carro com um monte de coisas que julgamos necessárias, além de nossas expectativas e ansiedades, e partimos em busca da nossa aventura.
Saímos de casa com 25 minutos de atraso, devido ao "dilúvio" que insistia em cair do céu e, desde o momento de partida até o retorno, sempre "navegamos" fazendo uso do Roteiro que elaboramos, do GPS (usando aleatoriamente e/ou concomitantemente com o GOOGLE Maps no celular) e do mapa físico que tínhamos, além de mapas turísticos e locais que adquirimos ao longo da viagem nos postos de combustível e nos centros de Informação Turísticas das cidades.

Durante todo o trajeto percorrido procuramos ser fiéis ao Roteiro elaborado, mas fizemos alterações nele quando necessário. Levando em consideração sempre o bem estar da família e a receptividade de cada local.  Por isso, essa versão do roteiro compartilhada é diferente da que levamos em mãos durante a viagem. O bom de se viajar de carro é justamente isso, poder ser dono do destino e, para tanto, fizemos reservas antecipadas apenas nas duas primeiras estadias na Argentina (Corrientes e Salta). Para as demais cidades, como não sabíamos em qual iríamos pernoitar (e, também, não queríamos nos prender 100% ao Roteiro), levamos uma lista de hospedagens e os respectivos endereços de cada cidade (pesquisamos previamente as opções e os preços num site de reservas). Assim, ao chegarmos em cada local já sabíamos onde poderíamos procurar estadia (algumas vezes fizemos as reservas antes de sair da última cidade pelo site, garantindo um preço melhor e disponibilidade de vaga, além de não precisar ficar rodando de carro numa cidade grande).

Para a viagem, tomamos o cuidado de levar em uma pasta com todos os documentos necessários e os que julgamos importantes, além de deixar com fácil acesso os itens de segurança obrigatórios e os "mitológicos" (aqueles que são inventados para subornarem os turistas). Facilitando, assim, sempre que éramos parados pela polícia Argentina e Chilena. Sobre as polícias dos dois países, pudemos comprovar aquilo que sempre lemos e ouvimos: na Argentina tem muito policial honesto, mas tem, também, os corruptos que pedem propina (Sim! Tivemos que pagar para seguir viagem), e no Chile a polícia é séria e não costuma abordar, tanto que não fomos abordados nenhuma vez. Descobrimos pela própria população argentina com quem tivemos contato que os policiais que têm esse hábito de pedir "contribuição" para uma caipirinha são os Rodoviários Estaduais...

Uma das proposições que pudemos descobrir ser um mito é a afirmação de que o combustível nestes países é mais barato que no Brasil. Para percorremos os 8.455 km, fazendo uma média de 9,8 km/litro, gastamos quase 4 mil reais em 862 litros de gasolina. Sem contar que comida e qualquer bebida que não seja vinho, é muito caro... 

Seguem os Links dos trajetos:

Trajeto Atacama


Viagem ABC (Argentina-Brasil-Chile)

No dia 25 de dezembro de 2017 iniciamos o percurso daquela que se tornaria a maior aventura de nossas vidas. Uma viagem internacional por ...